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O que aprendi sobre debugging

1 de novembro de 2025

debuggingdesenvolvimentoprogramaçãotechaprendizado

Debugging é 80% do trabalho de um desenvolvedor.

Pelo menos é o que descobri nos últimos meses trabalhando em novas funcionalidades no sistema CLM da Contraktor. E não, não estou exagerando.

Quando comecei a desenvolver, debugging era sinônimo de console.log() em todo lugar. Hoje aprendi que debugging é uma arte que vai muito além de imprimir variáveis.

O mindset do debugging

O primeiro passo é aceitar que bugs são inevitáveis. Não importa quantos testes você escreva ou quão experiente seja, bugs sempre aparecem. A diferença entre um desenvolvedor júnior e um sênior não é a quantidade de bugs que escreve, mas como os resolve.

Estratégias que funcionam

Divide and conquer: Se o problema é grande, quebre em partes menores. Teste cada parte isoladamente até encontrar onde está o bug.

Reproduzir o bug: Antes de tentar resolver, certifique-se de que consegue reproduzir o problema consistentemente. Se não consegue reproduzir, como vai saber se resolveu?

Logs estratégicos: Em vez de logar tudo, logue apenas o que importa. Use diferentes níveis (debug, info, warn, error) e pense em quem vai ler esses logs.

Dicas práticas

• Sempre comece pelo erro mais simples possível

• Use breakpoints em vez de console.log quando possível

• Documente bugs complexos - você vai esquecer como resolveu

• Teste em diferentes ambientes (dev, staging, prod)

• Peça ajuda quando estiver há mais de 2 horas no mesmo bug

Debugging não é sobre ser mais inteligente, é sobre ser mais sistemático.

Com as ferramentas certas e a abordagem correta, qualquer bug pode ser resolvido.